Bom dia a todos! Que alegria estarmos reunidos aqui como comunidade, como família. Hoje eu queria compartilhar uma experiência pessoal que tive recentemente e que me tocou profundamente. Foi durante uma celebração da Eucaristia em um grupo de oração que eu frequento há algum tempo.
Sabe, sempre achei esses eventos especiais, mas o último encontro teve um gostinho diferente. Era uma quarta-feira comum, do tipo que normalmente passa batido. Cheguei meio atrasado, correndo da rotina diária, e sentei ao lado do João, um amigo que sempre tem uma palavra de conforto na ponta da língua. Ele me deu um sorriso largo, daqueles que já aliviam a alma.
Enquanto o grupo se reunia, vi a Dona Maria ajeitando o altar com cuidado, como se cada detalhe importasse. E sabe o que mais? Realmente importava. Deus está nos detalhes, não é?
Durante a missa, teve um momento que me marcou de verdade. O padre começou a homilia contando uma história simples sobre o poder da fé nas pequenas coisas da vida. Eu me peguei lembrando de uma época difícil que passei e de como, muitas vezes, foi nessas pequenas demonstrações de fé e amor que encontrei forças. Olhei em volta e vi nos rostos familiares que muitos ali também estavam buscando algum tipo de consolo e renovação.
Logo após a consagração, meu coração estava tranquilo de um jeito que só a Eucaristia consegue fazer. Quando chegou a hora da comunhão, me levantei do banco, e, naquela pequena caminhada até o altar, pareceu que o tempo desacelerou. Vi a dona Lourdes com os olhos fechados, murmurando uma prece silenciosa, e as crianças quietinhas, uma raridade, né?
Quando recebi a hóstia, uma paz indescritível tomou conta de mim. Aquele pedacinho de pão, aquele pequeno milagre, me lembrou do amor gigante que Deus tem por todos nós. Naquele instante, até as minhas preocupações pareciam pequenas demais pra tirar meu foco daquele momento sagrado.
Ao fim da celebração, enquanto todos se cumprimentavam e trocavam palavras de carinho, encostei no banco de madeira, fechando os olhos por um segundo pra agradecer por estar ali. Senti a mão da Ana no meu ombro, ela sussurrou: “É tão bom estar junto, né?”. E eu só pude concordar, com um nó na garganta.
Gente, o que quero compartilhar é isso: cada celebração da Eucaristia é uma chance de renovação, de encontrar força e paz naquilo que é mais simples e mais profundo. Nós estamos juntos nisso, como comunidade, partilhando não só o pão, mas também a vida.
Que possamos sempre encontrar esse momento de aconchego e renovação na Eucaristia e uns nos outros. Amém?
Vamos continuar essa caminhada juntos, com fé e amor. E se tiverem algo a compartilhar, estou sempre aqui para ouvir, agora e sempre.