Hoje, quero compartilhar com vocês algo muito especial que aconteceu recentemente. Estava refletindo sobre como podemos preparar encontros impactantes para o nosso grupo de oração, e confesso que isso me trouxe muitas lembranças queridas e algumas reflexões inesperadas.
Lembro-me de uma vez, há alguns meses, quando me peguei preocupado antes de um desses encontros. Estava sentado na sala de estar, com uma xícara de café na mão – aquele café que a Dona Maria faz, vocês sabem como é bom! – e pensei comigo mesmo: “Será que estamos conseguindo tocar os corações das pessoas? Estamos fazendo o nosso melhor?” Ah, quantas dúvidas passam na cabeça da gente, não é?
Nesse dia, a Ana veio até mim com um sorriso caloroso, e nós começamos a conversar sobre algumas ideias para o nosso próximo encontro de oração. Ana é uma dessas pessoas sempre cheias de energia e entusiasmo, e isso sempre me contagia. Ela me sugeriu que começássemos a incorporar pequenas atividades colaborativas, algo mais pessoal, sabem?
Foi então que me veio à mente uma cena de anos atrás. Estávamos, eu e mais alguns amigos, no quintal da casa do João, preparando um encontro especial. Era um daqueles dias alegres de sol, e a risada de todos se misturava com o som das cigarras. João sugeriu que cada um de nós falasse sobre uma passagem bíblica que tivesse um significado pessoal. E como foi poderoso! Cada um de nós abriu o coração de forma única, e isso nos trouxe uma união e uma compreensão mais profundas entre nós.
Meus queridos, é isso que faz a diferença. É a autenticidade, a partilha sincera, aquele momento em que você olha nos olhos do outro e sente a presença de Deus ali. Esses gestos, aparentemente pequenos, são os que mais impactam.
Eu me lembro também, numa outra ocasião, de um erro tão bobo… Havia preparado uma reflexão e, no meio do caminho, a direcionei para a passagem errada. Ah, meus irmãos, que constrangimento! Mas sabem o que aconteceu? Um irmão do grupo, o Paulo, levantou a mão e gentilmente corrigiu o rumo da nossa conversa. E sabem do que mais? Foi uma das discussões mais profundas e espirituais que tivemos. Deus age até nos nossos erros, mostrando caminhos que às vezes não enxergamos.
A verdade é que os encontros de oração são mais do que só seguir um roteiro. Precisam ser ocasiões de interação verdadeira, onde possamos rir, chorar, abraçar e rezar juntos. Não se trata de perfeição, mas de sermos honestos e presentes uns para os outros.
Então, no próximo encontro, meus amigos, tragam essas pequenas ternuras, partilhem suas histórias, suas dúvidas e suas esperanças. Levemos conosco a disposição para ouvir e acolher, porque é aí que o Espírito Santo ama atuar – na simplicidade do nosso coração.
Que Deus abençoe grandemente cada um de vocês e que possamos continuar a construir juntos esses momentos preciosos de oração e comunhão. Amém.