Experiências Transformadoras: Testemunhos de Membros de Grupos de Oração

Caríssimos irmãos e irmãs, hoje quero compartilhar com vocês algo muito especial, algo que toca profundamente o meu coração. Vamos falar sobre aquelas experiências que nos transformam, aquelas que a gente vive nos nossos grupos de oração e que ficam gravadas na nossa alma.

Vocês sabem, todos os meses eu participo de um grupo de oração aqui na nossa paróquia. E é incrível como, mesmo depois de tantos anos, ainda me sinto tocado pelas histórias e testemunhos que ouço ali. Uma vez, lembro bem, foi numa quarta-feira à noite… Ah, aquelas quartas-feiras, meio frias, já quase no fim do dia, sabe? Eu estava cansado, confesso. Tinha sido um dia cheio, mas me arrumei e fui.

Chegando lá, logo vi a Dona Maria, aquela senhora de olhos brilhantes, sempre tão acolhedora. Ela veio correndo me contar uma novidade: “Padre, o senhor não vai acreditar, mas ontem eu senti uma paz tão grande ao rezar, foi como se Jesus estivesse do meu lado, me abraçando.” E, olhem, só de ouvir isso, já senti um calor no coração. Não que eu estivesse duvidando, claro, mas às vezes a gente precisa dessas palavras para renovar a nossa fé, não é mesmo?

E teve também o João, um jovem que a gente quase não vê sorrir. Ele é quieto, um pouco introspectivo. Naquele dia, ele levantou a mão durante a partilha e começou a falar. Foi meio hesitante no início, mas depois as palavras vieram. Ele disse que, durante uma das nossas orações, se sentiu tocado de uma maneira que jamais havia sentido antes. Ele estava passando por um momento muito difícil na família, e durante aquela oração, sentiu claramente uma voz interior que lhe dizia para não perder a fé, que tudo ia melhorar. E foi incrível, porque justamente naquela semana as coisas começaram a se ajeitar.

Eu me lembro de olhar para o rosto dele enquanto ele falava e ver uma luz, uma alegria nova ali. E eu pensei comigo mesmo: “Meu Deus, como é bom ver os jovens encontrando conforto na fé.”

E, sim, teve aquele dia especial em que a dona Lucinda, depois de terminar a oração, veio me falar sobre o sonho que teve. Ela disse que sonhou com um anjo, que veio lhe dizer para não se preocupar tanto com os filhos, pois eles estariam protegidos. E ao ouvir isso, eu fiquei meio perdido entre acreditar que foi só um sonho e a possibilidade de ser uma mensagem divina.

Cada vez que escuto esses testemunhos, me sinto profundamente grato por fazer parte dessa comunidade. E, sabe, essas histórias me lembram de algo que meu avô costumava dizer: “Às vezes, não precisamos de grandes milagres para ver a mão de Deus; precisamos apenas de olhos para ver os pequenos toques que Ele nos dá todos os dias.”

E hoje, queridos, queria convidá-los a pensar nas pequenas coisas, nos momentos de silêncio depois de uma prece, no sorriso de alguém que te agradece depois de uma conversa, na paz que sentimos depois de abrir nosso coração em oração.

A fé não precisa ser perfeita, e nossos momentos de conversão e transformação também não. Eles são imperfeitos, cheios de altos e baixos, mas são profundamente humanos. E é neles que encontramos a verdadeira presença divina.

Que possamos, juntos, continuar caminhando e compartilhando essas histórias transformadoras. Deus abençoe cada um de vocês. Amém.