Iniciando um Grupo de Oração Católica em Sua Comunidade?

Iniciando um Grupo de Oração Católica em Sua Comunidade?

Ah, meus queridos irmãos e irmãs, que alegria poder estar aqui hoje e compartilhar convosco uma pequena história! Sabe, houve um dia alcancei um ponto de minha jornada que me fez pensar: “E se iniciássemos um Grupo de Oração Católica bem aqui, em nossa amada comunidade?”

A ideia surgiu num desses dias frescos de primavera, quando as flores começam a desabrochar e tudo parece possível, não é mesmo? Foi durante uma caminhada matinal pela praça que a ideia realmente tomou forma. Eu via as pessoas passando, cada uma absorta em seus pensamentos e afazeres, e pensei comigo mesmo: “Como podemos trazer um pouco mais da luz do nosso Senhor para o dia a dia dessas pessoas?”

Pois bem, o entusiasmo inicial foi grande, mas confesso que me veio aquele frio no estômago. “E se ninguém aparecer? E se não encontrar apoio?” Mas, então, lembrei-me das palavras da Madre Teresa: “O que importa é quanto amor colocamos no trabalho que realizamos.” Foi quando decidi que, mesmo que apenas uma pessoa se beneficiasse, já valeria a pena.

E assim, meus amigos, com esse coração cheio de esperança, compartilhei a ideia com alguns de vocês. Lembram-se da Dona Maria, sempre com seus bolos deliciosos? Pois bem, quando lhe falei do grupo de oração, ela iluminou-se toda e logo se ofereceu para cuidar do café depois dos encontros. “Vou fazer meu bolo de milho especial!”, ela prometeu.

A primeira reunião foi marcada com um misto de nervosismo e excitação. Confesso que na noite anterior mal dormi. Pensava comigo: “E agora, José? Como será que vai ser esse encontro?” Cheguei à igreja mais cedo, preparando o ambiente com uma música de fundo tranquila e algumas velas, para dar aquele clima especial. Aos poucos, as pessoas começaram a chegar. Primeiro timidamente, depois aos poucos, compartilhando sorrisos, algumas até trazendo amigos.

Ah, como posso esquecer aquela tarde? Aliás, foi a Sofia, uma jovem que sempre sentava no banco de trás durante as missas, que me surpreendeu naquele dia. Ela, que sempre foi tão quieta, se abriu durante a oração compartilhada e revelou seus medos e esperanças. Foi um momento que nos tocou profundamente, mostrando como aquele espaço seguro poderia realmente transformar corações.

A partir daí, tudo pareceu fluir naturalmente. Criamos um ritmo, uma harmonia entre nós. As quintas-feiras se tornaram um refúgio, um lugar não só para orar, mas para rir, chorar e, acima de tudo, compartilhar. E, como em qualquer família, tivemos nossos pequenos desafios no nosso Grupo de Oração. Ah sim, houve uma vez que a Dona Maria esqueceu o bolo no forno, e acabamos com um aroma um pouco “tostado” no ar, mas rimos muito e transformamos até isso em motivo de oração e união.

Portanto, meus irmãos, iniciamos aquele grupo não só para rezar, mas para viver e sentir a presença de Deus em cada pequeno ato, em cada pequena imperfeição nossa. E assim, crescemos não apenas em fé, mas como uma verdadeira família.

Que possamos sempre lembrar: mesmo nos menores começos, grandes comunidades podem florescer. Que nossa fé seja o solo fértil para essa maravilhosa jornada de amor e comunhão.

Amém.